ADAPTAÇÕES FISIOLÓGICAS AO TREINAMENTO DE FORÇA
ESFORÇO FÍSICO CARGAS
Fortes
Médias
para
Fortes
Fracas
para
Médias
EXCITAÇÃO EXAUSTÃO FAIXAS
Adaptações
Fisiológicas - fibras musculares - cardiovasculares - composição corporal
neuromusculares - sistema endócrino - bioenergéticas
SOMÁTICOS -
•Idade
•Sexo
•Composição
Corporal
•Dimensões
Corporais
METABÓLICOS
•Anaeróbia alática
•Anaeróbia lática
.Aerobica
CÁRDIO RESPIRATÓRIOS
•VO2Máx
•Capacidade Vital
•Débito Cardíaco
PSICOSSOCIAIS
•Motivação
•Estabilidade Emocional
•Comportamento
AMBIENTAIS
•Altitude
•Clima
•Pressão atmosférica
NEURO MUSCULARES
•Força
•Potência
•Velocidade
TREINAMENTO - RECUPERAÇÃO - ADAPTAÇÃO - CARGA (Qualidade,
intensidade,Volume)
Adaptações ao treinamento
Adaptações aos estímulos de treinamento podem
ser agudas ou crônicas:
• Modificações fisiológicas agudas: resultam numa
mudança imediata em uma variável examinada
• Modificações fisiológicas crônicas: significa uma
resposta do corpo a estímulos de exercícios repetidos ao
longo de um programa de treinamento.
• A eficácia de um treinamento com pesos em causar
mudanças variadas, dependendo da quantidade de
adaptação já ocorrida (Newton & Kraemer, 1994).
• Os mecanismos ativados vão depender da maneira
como algumas variáveis agudas (escolha do exercício,
ordem do exercício, intensidade utilizada, número de
séries e períodos de repouso entre as séries e os
exercícios) do programa de exercícios de força são
combinadas. (Kraemer e cols, 1994)
Adaptações Neuromusculares
Recrutamento das unidades motoras adicionais
“O músculo esquelético é o tecido
mais abundante do corpo e também
um dos mais adaptáveis. Por
exemplo: o treinamento intenso com
pesos pode dobrar ou triplicar o
tamanho do músculo, enquanto a
falta de uso, como a que ocorre no
espaço, pode reduzi-lo em 20% no
período de duas semanas.”
(Armstrong, 1990)
Adaptações da fibra muscular
• A adaptação mais evidente é a
ampliação (alargamento) do
músculo.
–HIPERTROFIA = tamanho da fibra
–HIPERPLASIA = número de fibras
Tipos de fibras
As fibras do tipo I – contração lenta
As fibras do tipo II – contração rápida (IIa e IIb ou IIx)
Transformação do Tipo de Fibra
• Modificações no mATPase de fibras
musculares dão indicação de associação a
modificações no conteúdo da cadeia pesada
de miosina. (Fry e cols., 1994)
• transformações fibra muscular dentro de um
contínuo de tipos de fibra muscular (Tipo IIB
para Tipo IIA). (Adans e cols., 1993; Staron
e cols., 1991, 1994; Kraemer e cols., 1995).
• Sob condições normais de treinamento não
existe duvidas de que fibras do tipo II não
se transformam para fibras do tipo I.
(Kraemer e cols., 1995)
Transformação do Tipo de Fibra
• Staron e cols. (1991) examinaram modificações
na musculatura esquelética em mulheres
treinando num período de 20 semanas,
destreinando num período de 30 a 32 semanas e,
retreinando num período de 6 semanas.
% fibras tipo IIB de 16% para 0,9%
– Conversão de fibras tipo IIA para IIB.
– Conversão % fibras IIB para IIA foi mais rápida no
retreinamento.
• Kadi (2000), concluiu que as fibras do tipo IIa são
predominantes nos músculos que hipertrofiam.
Hipertrofia
Aumento das fibras musculares
Hiperplasia
Aumento do número de fibras musculares
Quanto a questão da hipertrofia/hiperplasia, sabese
que, de acordo com o princípio do tamanho, o
exercício de força ativa todos os tipos de unidades
motoras disponíveis, incluindo, portanto, aquelas
contendo as fibras do tipo I e II. Dessa forma, o
treinamento de força resulta no aumento de ambos
os tipos de fibra.
Por meio desse treinamento, porém, as fibras do
tipo II aumentam até duas vezes mais do que as
fibras do tipo I. Acredita-se que esse processo
ocorra principalmente por meio do aumento das
proteínas dentro da célula e de uma elevação no
número e tamanho das miofibrilas.
HIPERPLASIA
• Estudo de Appell e cols. (1988) observou a
formação de miotúbulos em indivíduos que
haviam pedalado.
• MacDougall (1992) fez outra interpretação do
achado mencionando a ativação de “células
satélites” com o intúito de reparação de lesões
promovidas pela contração excêntrica.
• Kadi (2000) demonstrou pela primeira vez que
o treinamento de força promove o
aparecimento de novas fibras musculares a
fim de garantir o aumento da massa muscular.
– Fibras originárias de células satélites - 46%
HIPERTROFIA
no tamanho muscular em resposta ao
treinamento com pesos tem sido observado
em estudos com animais e humanos.
• Hipertrofia em atletas treinados em força.
(Alway, 1994; Alway e cols., 1989; Jansson &
Svane, 1978) => atribuído ao tamanho e
número de filamentos de actina e miosina e
adição de sarcômeros. (Goldspink, 1992;
MacDougall e cols., 1979)
• Nem toda fibra muscular apresentou aumento
na mesma proporção. A quantidade do
aumento depende do tipo de fibra muscular e
do padrão de recrutamento.(Kraemer e cols.,
1995)
Com o início de um programa de
treinamento de força pesado,
mudanças nos tipos de proteínas
musculares (
cadeia de miosina pesada)
começam a acontecer em
algumas sessões de treinamento.
Para demonstrar uma quantidade
significativa de hipertrofia de fibra
muscular parece que é necessário
um período superior a 8 semanas
de treinamento.
(Staron e cols., 1994)
Tecidos Conjuntivos
• A atividade física aumenta o tamanho e a força
de ligamentos, tendões e ossos (Fahey e cols.,
1975; Stone, 1992; Zernicke, 1992)
• 6 a 12 meses para uma modificação na
densidade óssea (Conroy e cols., 1992).
• Embora se admita que os tecidos densos e
fibrosos que compõem os tendões e ligamentos
respondem às mudanças metabólicas e são
adaptáveis, nenhuma pesquisa examinou os
efeitos de exercícios pesados de força sobre
essas estruturas (Stone, 1992; Zernicke, 1992).
Tecidos Conjuntivos
• Conroy e cols. (1993) demonstrou que
levantadores olímpicos de peso de categoria
júnior (14 a 17 anos) tinham densidade óssea
significativamente mais alta nas regiões dos
quadris e do fêmur do que do grupo controle da
mesma idade.
– Os jovens levantadores apresentavam
densidade óssea superior a de homens
adultos.
– A densidade óssea continuou a aumentar
durante o ano seguinte de treinamento.
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